sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Os benefícios das Mandalas


 




As mandalas podem ser utilizadas como objetos de decoração, como instrumentos para harmonização de ambientes, como formas de meditação terapêutica ou para auxiliar no desenvolvimento pessoal e espiritual. Também podem ser usadas como talismã, transformadas em algum tipo de adorno pessoal, como amuletos ou anéis. As mandalas tem o poder de ativar a mente, ajudando na meditação e despertando a sabedoria interior.

Elas podem trazer diversos benefícios para a vida das pessoas. Além de seu poder terapêutico, as mandalas ajudam no desenvolvimento da criatividade, aumentam o poder de concentração, auxiliam na organização mental prevenindo o desperdício de energia, aliviam a tensão e combatem a ansiedade, e contribuem para a capacidade de simbolização, o que traz enormes benefícios para o aspecto psicológico e emocional, promovendo avanços no autoconhecimento.

Ao criar uma mandala uma pessoa expressa a forma dos seus pensamentos, reordenando seus processos internos e representando seu verdadeiro ser, o seu “self”.

As estruturas simbólicas de uma mandala representam o interior de uma pessoa se reequilibrando de uma maneira curativa. Criar ou meditar com uma mandala é um ato que desliga o intelecto e provoca uma expansão áurica. Quando se termina a criação de uma mandala e ela é colocada na parede, fica delimitado um espaço sagrado, que preserva o ambiente da invasão de forças desarmônicas.

Quando usada de forma terapêutica a mandala pode atuar nos aspectos físico, emocional e energético, promovendo o bem-estar, o relaxamento e ajudando a combater o estresse.

Se utilizada corretamente, a meditação com mandalas pode levar a uma abertura da consciência, contribuindo para a evolução espiritual. Os povos orientais, através da utilização de mandalas na meditação conseguem superar os limites da mente e acessar dimensões mais profundas do ser, em busca de seu próprio centro.

Uma mandala pode ser uma porta para alcançarmos aspectos de nós mesmos ou de nossas vidas que nos são desconhecidos. Meditando com uma mandala podemos conhecer nossos outros “eus”, e ultrapassar o plano pessoal, atingindo um plano suprapessoal, aonde se chega a uma identificação com o universo, compreendendo a nós mesmos como parte do todo e reconhecendo o todo presente em nós.

 

Referências

BUONFIGLIO, Mônica. Almas Gêmeas. São Paulo: Editora Oficina Cultural Esotérica, 1996.

TUCCI, Giuseppe. Teoria e Prática da Mandala. São Paulo: Editora Pensamento, 1988.

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