As mandalas podem ser utilizadas como objetos de decoração, como instrumentos para harmonização de ambientes, como formas de meditação terapêutica ou para auxiliar no desenvolvimento pessoal e espiritual. Também podem ser usadas como talismã, transformadas em algum tipo de adorno pessoal, como amuletos ou anéis. As mandalas tem o poder de ativar a mente, ajudando na meditação e despertando a sabedoria interior.
Elas
podem trazer diversos benefícios para a vida das pessoas. Além de seu poder
terapêutico, as mandalas ajudam no desenvolvimento da criatividade, aumentam o
poder de concentração, auxiliam na organização mental prevenindo o desperdício
de energia, aliviam a tensão e combatem a ansiedade, e contribuem para a
capacidade de simbolização, o que traz enormes benefícios para o aspecto
psicológico e emocional, promovendo avanços no autoconhecimento.
Ao criar
uma mandala uma pessoa expressa a forma dos seus pensamentos, reordenando seus
processos internos e representando seu verdadeiro ser, o seu “self”.
As
estruturas simbólicas de uma mandala representam o interior de uma pessoa se
reequilibrando de uma maneira curativa. Criar ou meditar com uma mandala é um
ato que desliga o intelecto e provoca uma expansão áurica. Quando se termina a
criação de uma mandala e ela é colocada na parede, fica delimitado um espaço
sagrado, que preserva o ambiente da invasão de forças desarmônicas.
Quando
usada de forma terapêutica a mandala pode atuar nos aspectos físico, emocional
e energético, promovendo o bem-estar, o relaxamento e ajudando a combater o
estresse.
Se
utilizada corretamente, a meditação com mandalas pode levar a uma abertura da
consciência, contribuindo para a evolução espiritual. Os povos orientais,
através da utilização de mandalas na meditação conseguem superar os limites da
mente e acessar dimensões mais profundas do ser, em busca de seu próprio
centro.
Uma
mandala pode ser uma porta para alcançarmos aspectos de nós mesmos ou de nossas
vidas que nos são desconhecidos. Meditando com uma mandala podemos conhecer
nossos outros “eus”, e ultrapassar o plano pessoal, atingindo um plano
suprapessoal, aonde se chega a uma identificação com o universo, compreendendo
a nós mesmos como parte do todo e reconhecendo o todo presente em nós.
Referências
BUONFIGLIO, Mônica. Almas Gêmeas. São Paulo: Editora
Oficina Cultural Esotérica, 1996.
TUCCI, Giuseppe. Teoria e Prática da Mandala. São
Paulo: Editora Pensamento, 1988.
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